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Educação
Básica e Formação Integral - Proposta Curricular de Santa Catarina
A reorganização do estudo da
Proposta Curricular de Santa Catarina remete-nos a compreender varias frentes
do estudo. O percurso formativo, a organização curricular e a diversidade devem
ser levados em consideração ao longo do estudo.
A organização curricular é
que vai constituir a diversidade do estudante.
Por isto, entende-se que é por meio da apropriação dos diferentes
elementos da cultura que cada indivíduo desenvolve suas capacidades. Contudo, a
revisão das práticas pedagógicas que considerem as potencialidades humanas,
sejam elas físicas/motoras, emocionais/afetivas, artísticas, linguísticas,
expressivo-sociais, cognitivas, dentre outras, contribuem para o desenvolvimento
do ser omnilateral, com respeito ao direito da igualdade.
No entanto, a emerge uma
nova observação do conhecimento e a atividade de ensinar com mudanças no seu
processo metodológico, sendo: síntese histórica do conceito; o problema
desencadeador do processo de construção do conceito e a síntese da solução
coletiva, mediada pelo educador. (MOURA, 1996). Esta ordem de construção do
conhecimento faz com que sejam revistos os caminhos do percurso formativo, pois
o processo está sendo mutável e dinâmico para atender a função primitiva da
escola combinada com o papel social da escola.
Por isto, a necessidade de
organizar e alinhar a pratica com os conteúdos requerendo novas condições e
metodologias para a transmissão do conhecimento. A Gestão do Conhecimento em
todas as suas dimensões e níveis de entendimento, transformando-se a interação
da tangível com o intangível e vice-versa. Este tipo de consideração perpassa
por gerações, produções de atividades vivenciais e a mediação não é fator
condicionante para que isto ocorra, pois existem varias formas de apurar tais
conceitos.
Por fim, o processo de
elaboração conceitual deve levar o desenvolvimento da consciência que nada mais
é do que o encontro do conceito cotidiano e dos sistematizado. Dai que o
conceito surge como forma de atividade mental da qual se reproduz o objeto e o
sistema de suas relações, refletindo-se a universalidade e a essência do
movimento do objeto material. Ao
realizar operações mentais, os conceitos sistematizados oferecem a sustentação
da compreensão da realidade na perspectiva da totalidade, ainda que as
informações sejam oferecidas de maneira fragmentada. A capacidade da
generalização dos conceitos fragmentados pelos diferentes componentes
curriculares encontram espaço e forma para oferecer uma compreensão totalizada
da realidade analisada.
Então, a ação pedagógica da
escola (enquanto espaço da construção do conhecimento) deve ter como viés esta
nova dinâmica metodológica, que levar ao estudante ao entendimento pleno do
conteúdo aplicando-se ao seu cotidiano.
A importância da intervenção
da ação pedagógica que buscam desenvolver a análise e a generalização da
atenção voluntária e da memória lógica rebatem a sistematização dos conceitos
científicos, sistematizados e elaborados, destruindo-se por sí, quando
aplicados ao cotidiano do aluno. Porém, cabe ao mediador do processo dinamizar
este procedimento metodológico, partindo-se do principio de valorizar o saber
vivido dos alunos e sua realidade conceitual.
Neste sentido, todos os
espaços escolares, são instrumentos e condutos de formação pedagógica, quer
seja o pátio, refeitório, salas de aulas, laboratórios, bosques, etc... são
locais de constatação, de pesquisa e de atividades vivenciais, intervindo
diretamente à organização curricular, à luz do percurso formativo, sendo
materializado por ele mesmo. Por quanto, os ciclos de formação são
caracterizados respeitando-se as peculiaridades de cada grupo.
Em contrapartida, a
avaliação deve passar uma reformulação a fim de medir a amplitude do conhecimento
e a profundidade da aprendizagem. Com base neste resultado ter-se-á informações
relevantes à cerca do s aspectos do currículo no percurso formativo, que
subsidiarão a tomada de decisão no delineamento das atividades e/ou seu seus
possíveis ajustes, buscando cada vez mais a melhoria da aprendizagem. Portanto,
os objetivos propostos devem ser amplamente entendidos, pois o sucesso deste
dependerá da intensidade de vezes que serão atingidos.
O caráter formativo
(diagnóstico, intervenção e replanejamento) é fundamental para a sistematização
do processo de apropriação do conhecimento. Este roteiro proporciona uma nova
visão da avaliação da aprendizagem que requer coadunar esta com o Projeto
Político Pedagógico e as práticas escolares. Levar em conta as avaliações de
larga escala, bem como as avaliações institucionais, remetem à uma análise da
mais pontual. De um lado temos a avaliação individual e de outro a avaliação
coletiva, que considera o “score” da
unidade escolar como um todo. Também que, estas avaliações colocam a escola e
seus estudantes, em relação aos resultados, como sendo um viés de oportunidade
para ingresso em instâncias diferentes dos níveis de ensino.
Como pano de fundo da
Educação Básica tem a Educação Integral. As duas formas de se classificar a
educação, buscam se locupletar nos enunciados das teorias e considerações
literárias, visando desenhar o aluno como eterno aprendiz e, por conseguinte a
construção de Ser cidadão. Os equívocos
curriculares devem dar lugar a versatilidade dos professores que, buscam com
conteúdos aplicáveis ao dia-dia dos estudantes entenderem a teoria estudada
através de sua corroboração ou refutação.
Contudo, cabe aos
professores e demais profissionais da Educação, fazer um esforço para
transcender este momento contemporâneo com o intuito de concretizar o novo
processo de construção dos saberes num novo espaço escolar para além da sala de
aula.
Beatriz Naue, Celia Bianchi,
Gisley Baretta, Inês Soprano, Joveci Vidori, Lurdes Faotto, Rosangela Fiameti.