O
PLANTE, terá como função principal,
coadunar todos os esforços da Comunidade Interna Escolar na unidade de direção
e na unidade de comando, respeitando-se as particularidades e peculiaridades de
cada disciplina, seus conteúdos e formas, afim de que possamos superar as
etapas da instrução e treinamentos como forma de ensinar, tecendo uma Pedagogia
em torno de um conceito de Educação que garanta a legítima autonomia
intelectual de seus alunos, reconhecendo e potencializando-se TALENTOS.
É
assim que as “grandes escolas” se referendam, quando oferecem seus alunos à
Sociedade, em qualquer dos níveis de ensino. Há uma marca, uma reputação que é
prioritária para todos os egressos de nossas escolas. Tal marca transcende deve
projetar nossos alunos vindos de escolas “diferentes” excelentes. Por isto,
precisamos iniciar um trabalho que gere interações consistentes entre a
Comunidade Interna Escolar e a Comunidade Externa, que reflitam densidades
didático-pedagógicas para a Sociedade contemporânea.
Os
princípios que orientam as ações dos gestores, docentes e servidores das
Instituições de Ensino, que buscam propiciar Educação de qualidade devem estar
fundados em três eixos que se complementam e potencializam intersecções entre a
docência e o “compromisso construtivista
do conhecimento”.
Por
ética, deve-se compreender a busca
de se situar o discente na perspectiva do ego-histórico de seu tempo, capaz de
prospectar ações que impliquem em inovação, criatividade autonomia e
consciência socioambiental.
A
Técnica faz referencia ao domínio
pleno de habilidades e competências com as quais o futuro profissional
realizará seus projetos na atividade laboral, dominando, direcionando e
confluindo tecnologias.
Já
a Estética por sua vez, trata da
configuração de linguagens, códigos e estilos voltados a demandas variadas no
universo de consumo.
Tais eixos
podem ser tomados como base de transversalidade das grades curriculares. É a
forma de propiciar interdisciplinaridade de fato, destinadas à “religação” dos
saberes entre si e à “religação” entre o pensar acadêmico e a vida humana em
sua totalidade.
Portanto,
a escola deve consolidar um PLANTE
necessário ao processo e, que apresente: concentração de saberes tais que deem
aos alunos a autêntica multiplicidade de seus aportes no mundo atual, ou seja,
a possibilidade real de se inserir nos níveis subsequentes do estudo, e também
o devido valor social para a humanidade, mas que, como nos lembra Paulo Freire: admite-se brechas - aquelas que fazem da
Educação um ato de sucessivas emancipações.